Rodas Pneus Estepes...
Rodas e Pneus
Rodas pneus estepes. Este é um dos assuntos mais discutidos e controversos do Planeta Buggy, logo não vamos esgotar por aqui… Coloca tua sugestão ou crítica nos comentários ou lá nas redes sociais do Planeta. Estas páginas nunca estão concluídas e podem ser modificadas ao longo do tempo.
Furação?
A furação padrão dos buggies é a mesma do Fusca 4×130 (ou 5×205 nos mais antigos). Que basicamente quer dizer que são quatro parafusos, com 130mm de distância entre eles. Ou cinco, com 205mm entre eles.
Também por padrão, a roda é presa por parafusos que são rosqueados no cubo, ao contrário da maioria dos carros modernos. Isso acaba causando alguma dificuldade na hora de trocar as rodas.Veja lá no final desta postagem, o pino auxiliar que pode ser usado para esta situação.
Liga ou Aço?
Em primeiro lugar, vamos analisar os tipos de rodas que encontramos em buggies. Rodas de aço ou de liga leve? Se for um buggy utilizado em trilhas com pedras e locais mais “selvagens”, o Planeta recomenda o uso de rodas de aço, normalmente mais resistentes. Para todos os outros, é questão de opção pessoal. Se tiver um buggy clássico, rodas de aço com calotas pode ser uma pedida interessante. Existem boas opções no mercado, mas atentem para o offset das mesmas.
Offset
Nos bugues antigos, o offset das rodas era negativo (centro para dentro, tala para fora), o que faz com que a roda fique mais para fora e podem até sair do alinhamento do paralama. Claro que, pelas características mecânicas dos antigos fuscas, este não era um grande problema, já que os semi-eixos eram mais curtos naquela época.
Com o aparecimento e uso da mecanização da Brasília, que tem o semi-eixo mais longo, o offset utilizado passou a ser neutro e até positivo em alguns modelos. Offset positivo pode fazer com que os pneus raspem em alguma estrutura interna, principalmente se o carro doador for daqueles mais antigos, com semi-eixos mais curtos.
É bem comum, nos buggies com pneus mais largos, estes acabem raspando nos paralamas. Há várias soluções para isso, sendo a mais óbvia o recorte dos paralamas. Mas também pode ser resolvida com o levantamento da suspensão ou da própria carroceria, como pode ser visto nesta página do Planeta, que mostra como fazer um lift da carroceria.
Atenção – rodas traseiras muito próximas dos paralamas são extremamente perigosas para quem vai sentado ali atrás. O passageiro pode usar a aba do paralama para se apoiar e o pneu pode machucar seriamente a mão dele.
Polindo rodas
Rodas de liga leve precisam ter manutenção para manter o brilho, se forem polidas. A regra atual está mais para rodas pintadas, mas os buggies clássicos ficam bem melhores com rodas de liga leve, polidas. Dá uma olhada nesta página sobre como polir rodas em casa.
Mas resista à tentação de “diamantar” as rodas. Esta operação retira material e, em rodas mais antigas, podem até enfraquecer o material.
Exemplos
A galeria a seguir mostra alguns exemplos de rodas. O primeiro, um buggy Woody Sport, com rodas de época, que podem receber as calotas cromadas do Fusca (o Velho’73 teve esta fase!) e com offset negativo, como mandava a regra de então. Depois a foto de um Fyber com rodas de liga e offset positivo. Rodas comportadas, dentro dos paralamas.
E, por último, um buggy com rodas gauchinhas e offset negativo. Saindo da linha do paralama, com a clássica montagem 14″ e 15″, com o Firestone Dune Buggy.
Uma curiosidade. As rodas gauchinhas foram lançadas nos anos 70. E tinham um offset negativo bem acentuado porque como já foi dito, os semi-eixos dos Fuscas mais antigos, os doadores daqueles primeiros buggies, eram mais curtos, o que deixava rodas “normais”, muito para dentro da caixa de rodas.
Para compensar, a solução foi colocar um offset bem negativo. Coisa que os “boyzinhos” da época já faziam, com a conhecida “tala larga”, rodas de aço alargadas apenas na parte de fora do aro. Mais ou menos como o Woody Sport mostrado na primeira foto.
Na segunda foto, um buggy moderno, com rodas de offset positivo. Aos olhos conservadores do Planeta, não é tão atraente. Mas deve agradar os mais novos.
E o tamanho?
Aqui, a coisa complica um pouco. Os primeiros buggies, na década de 70, utilizavam o conjunto com aro 13″ na dianteira e 14″ ou 15″ na traseira.
Atualmente, os buggies utilizam rodas de aro 14″ na dianteira e de 15″ na traseira, mas esta regra não é rígida, podendo ser todas as rodas iguais ou até maiores que estas medidas.
O que é preciso ter atenção é que, na dianteira, usando a suspensão e caixa de direção originais do Fusca, não é aconselhável o uso de pneus muito largos, porque a dirigibilidade do buggy fica comprometida.
Os pneus traseiros
Segundo os especialistas do Planeta Buggy, os pneus traseiros mais adequados são:
Nil (CE)– 235×75 15 pra buggy com motor boxer original pra uso na areia. Ideal é o modelo AT (“all terrain” – todo terreno) e pra uso mais offroad o MT (“Maximum Traction” – fora de estrada). 255×75 ou 30×9,5, se for para buggy com motor AP. Evite a medida 31×10, apesar de ser a mais encontrada no mercado, pois este tipo de pneu força o câmbio e pode diminuir a vida útil deste componente.
E, se o motor for muito forte, tende a quebrar o câmbio com mais facilidade. Quanto mais macia a borracha, melhor. Pirelli, Firestone e BFGoodrich são duros. Dunlop e a maioria dos pneus chineses são de borracha mais macia, ideal para secar bem o pneu na areia.
Evilásio (CE) – Nosso inesquecível Bugólatra contribuiu muito com o Planeta, no antigo forum. Sobre tamanho de pneus, ele atestava que o melhor tamanho para o NE era o 235: “Isso mesmo 235 75 R15 vai deixar seu buggy perfeito, sem duvida essa a melhor configuração que existe”.
Farina (RS) – Eu uso direto um pneu AT 31×10,5 R15 da Comforser CF1000. É um pneu chinês, a borracha é muito macia e tem boa aderência na areia e no barro, é meio escorregadio na chuva, mas ai que fica divertido.
Tiago Barba (SP) – Para uso street, o Cooper Cobra é um pneu de borracha mais dura, ele dura mais, mas resseca mais fácil e a aderência não é muito boa. O Hankook é mais comercial, acha mais fácil e tem desenho bonito. O Toyo e Yokohama seguem um pouco a linha do Cooper Cobra. O Kumho eu já vi muitos casos de aparecer bolhas nas laterais, talvez por andar com calibragem mais baixa.
E o Dune Buggy? Bem, segundo o Buggyman, este é um bom pneu para a areia do Sul, que é muito fofa. Por ser diagonal e um desenho de banda arredondado, ele é muito mais flexível que um pneus feito para camionete. Foi fabricado pela Firestone na medida 11L15 e pela Maggion, com o nome de Big Foot, nas medidas 11L15 e 9L15.
Seu formato lembra os pneus de avião e, por conta disso, há muita confusão. Mas são pneus que derivam, em seu desenho, dos agrícolas, mas com menos borracha e menos lonas sendo, portanto, bem mais leves que estes. A Firestone recomenda rodas com tala 10″ para a instalação e sempre com câmera.
E os pneus dianteiros?
Os pneus dianteiros deveriam ser estreitos porque, em função do baixo peso, a frente do buggy não afunda tanto na areia e no barro. E facilita a dirigibilidade do buggy, tornando a direção mais leve. Deveriam, mas nem sempre esta regra é seguida. Aliás, regras foram feitas para serem quebradas…
Outro aspecto a ser considerado é que somando pneus largos a volantes pequenos, resulta em uma combinação que torna a direção pesada em manobras. Antes de culpar a caixa de direção do Fusca, quem sabe um volante um pouco maior?
Algumas medidas usadas pelos planetários
Paulo Sérgio Severo: “Meus dianteiros são 185/70/13 MAXXIS. Gosto da estética…pneu pequeno na frente, grandão atrás. Preciso acertar a geometria, as rodas estão levemente abertas, mas faltou tempo pra isso! kkk Agora na praia, não noto nada de diferente”.
Na traseira deste buggy, pneus 275/60/15.
Marcelo Bonesi Rabelo: “Uso na dianteira o bom e velho 185r14, de Kombi (perfil 80), pois tem um diâmetro externo bom, ajudando o buggy a ganhar altura, melhorando a capacidade off road, além de ser extremamente resistente”.
Marlon Von Rohrbach: “Os meus são 185/60 14. Só uso na cidade, são baixos e fáceis de achar!! Já usei o 185/70 antes e não notei diferença na dirigibilidade ou no conforto. São iguais, o que notei: os 185/70 pegavam ao manobrar dentro das caixas de roda, os 60 não, os 70 eram usados sem Câmara e não baixavam pressão, nos 60 só com Câmara!”
Tiago Barba Souza: “Uso 195/60 R15… Utilizo essa medida para não ter arrasto, ter mais ‘borracha para segurar’, mais estabilidade”.
Petrônio Marques: “Uso 205/75/14, ficou muito bonito e é bem confortável com 10lb. Junto com amortecedor Turbogás traseiro de Corsa, praticamente eliminou o pula-pula da dianteira.”
O Buggy Spoiler do Petrônio usa pneus 235/75-15 Bridgestone Timberline Dayton na traseira, com amortecedores dianteiros da D20.
Joilson Morais: “Recentemente troquei as rodas do meu Blue e consequentemente os pneus.
Antes, na frente, usava pneus 175/70/14 com rodas gaúchas e era relativamente leve. Porém, não inspirava estabilidade.
Hoje estou usando 205/65/15 AT com uma roda de offset bem negativo proveniente de uma caminhonete. A direção ficou bem mais pesada, porém ficou bem mais estável.
Particularmente gostei muito, apesar da rigidez da dirigibilidade. Talvez em um projeto futuro eu adapte uma caixa de direção de Monza pra aliviar mais… Por enquanto estou satisfeito com o resultado.
O que me resta agora, pra fechar essa parte de rodas e pneus, é colocar alargadores nas rodas traseiras e colocar pneus com o mesmo desenho desses da frente.
Cristiano Piló: “Uso 165/60-15 na dianteira… Pra andar baixo e estética! Direção leve, absorve bem irregularidades do solo e não raspa nos paralamas… Na traseira, Toyo 275/60-15.”
O Bugre II do Cristiano tem visual street e estes pneus fazem um belo conjunto.
Anteriormente, a configuração do Bugre II do Piló era esta aqui. Rodas gaúchas e Dune Buggy na traseira.
Way Becker: “Acho que eu sou o mais exagerado dos bugueiros. kkk
Pneus Hankook 245/60-14, esteticamente lindo e na estrada baita estabilidade. Na areia flutua. De todos, foi o melhor e mais caro que usei.”
Roberto Lee: Na dianteira, uso o Pirelli 175/65 R14- P6000. Os traseiros ainda são os Dune Buggy, mas está sendo trocado.
Carlos “Buggyman” Vaz: O Velho’73 já teve vários pneus, até um com as cores da bandeira! Atualmente, está com uma medida interessante: 175/80-14. Bem alto para o aro 14, relativamente estreito. Bem confortável para dirigir.
Mas mantenho a calibragem um pouco acima da regra geral. Deixo entre 18 e 20PSI. Para mim, funciona. Claro que na areia (que ele não vê faz tempo!), tem que baixar.
O Cáster Pode ser Alterado pelo Ofsset?
Esta é uma dúvida do Planeta. Sabemos que a modificação que ocorre em um buggy, com rodas de tamanhos diferentes, altera o cáster do buggy e, como consequência, a dirigibilidade e o arrasto dele com um cambão.
Em uma discussão recente, o Planeta ficou sabendo de um buggy que trocou as rodas dianteiras, que eram com offset muito negativo por outras com offset praticamente neutro. E a dirigibilidade ficou muito melhor.
Se alguém fez uma modificação semelhante, avisa ali nos comentários!
Com ou sem câmara?
Outro tópico espinhoso e controvertido. No uso em trilhas ou dunas, a pressão utilizada nos pneus é sempre muito baixa. Nesta situação, há duas correntes, uma que diz que tem que estar com câmara, pois o pneu poderia destalonar em uma manobra mais forte, e o pneu arriar imediatamente. Outra, afirma que, justamente por estar com pressão baixa, a câmara poderia rodar dentro do pneu e degolar a válvula.
Lembrando que o Dune Buggy é um pneu diagonal que exige o uso de câmara de ar, enquanto os modernos tem a superfície interna sem o preparo para receber uma câmara, ou seja, é rugosa e poderá danificar a mesma.
Conclusões sobre tamanhos de rodas e pneus
As opiniões são variadas, quanto ao uso de pneus para dunas. No caso do NE, as dunas são muito firmes, o que permite o uso de pneus mais estreitos, como o 235. Mas, para as dunas do Sul, a medida mais correta é a 255, pois a areia é muito fofa e afunda facilmente (até caminhando à pé!). Daí, o Dune Buggy ser um pneu bem agradável, apesar de não ter “agarradeiras” e ter a tração um pouco prejudicada. Além disso, em trilhas de barro, pneus com garras muito grandes podem até proporcionar melhor tração, mas acabam com a trilha e prejudicam os que vêm depois. E trilheiros devem pensar nos outros, também…
Evidentemente, o gosto (e o bolso) de cada um irá influenciar na escolha, mas é bom estar atento ao uso que se fará do buggy. Não há lógica em usar um pneus off-road em um buggy de passeio ou vice-versa. Mesmo que seja para trilha ou areia, convém saber onde será a maior parte deste tipo de uso.
Areia fofa, como o litoral do RS e SC? Areia grossa e pesada, como o entorno da Lagoa dos Patos? Areia firme como as dunas de Fortaleza? Trilhas na região com barro vermelho, como o Norte do Paraná ou areno-argilosa como a Campanha Gaúcha? Cada região tem suas características e nada melhor que conversar com os amigos que já conhecem o espaço. Buggistas sempre gostam de dividir experiências e uma boa conversa poderá te livrar de dores de cabeça futuras.
O Planeta não pode definir qual a melhor opção, mas é bom que os buggistas saibam o que está em jogo e decidam qual a sua melhor escolha.
Estepe
Sabemos que todo automóvel precisa ter estepe, macaco, chave de rodas e dispositivo para retirar a calota. Está nas regras. Veja detalhes em Itens Obrigatórios
Mas o que as regras não diziam, é que a estepe deveria ser do tamanho das rodas do veículo. Então, baseado na experiência de um buggista, Carlos Guida, que contou ter feito uma estepe com pneu de Biz. Mas a primeira foto, no Planeta, foi enviada pelo Jansen, um paulista que estreitou uma roda de Brasília e colocou o pneu de Biz.
Ele relatou o seguinte (valores da época, 2003) : “Tirando as dúvidas, a roda é de Brasília e custou R$ 130,00 já pronta e pintada, o pneu é de Honda Bizz e custou R$ 35,00 e mais R$ 5,00 da câmara, se quiser pode colocar também o pneu firestone para estepe de carro importado que custa R$ 100,00. A medida da roda ficou com 3,5 polegadas aro 14 e no meu buggy vai ficar embaixo do banco traseiro. Depois que estiver pronto, eu vou mandar outra foto. Vou colocar uma dobradiça no banco e quando levantar vai ter o estepe, chave de roda, macaco, triângulo e caixa de ferramenta, tudo fixado e bonitinho prá não fazer mais barulho ainda.”
Exemplos
Na galeria acima, alguns exemplos de estepes feitos com pneu de Honda Biz e rodas estreitas. As primeiras mostram uma roda de ferro de Brasília e a última, uma roda de liga leve, feita pelo Alemão, de Bento Gonçalves. O Planeta precisou convencê-lo a fazer esta roda nestas medidas, tendo sido a primeira a ser fabricada por ele. Ele vendeu bastante, mas não paga royalties! O Planeta já fica satisfeito com a divulgação de um produto interessante.
Como as estepes de carros atuais, esta não serve para longas distâncias e velocidades altas. É um quebra-galho para chegar até um borracheiro.
Mas é só com pneu de Honda Biz que se faz estepinhos?
Claro que não. A grande vantagem de gerenciar um site como o do Planeta Buggy, é que as contribuições estão sempre chegando. O Léo Stocco (ES), por exemplo, enviou fotos do estepe dele, que é de um Chevrolet Onix, usado com adaptador. Segundo ele, é pequeno o suficiente para caber em um canto do portamalas do buggy. Claro que uma das vantagens do uso desta roda, é que não precisa fazer nada, além de conseguir um adaptador. O Buggy do Léo é um Bugre V, que tem um bom portamalas. Mesmo assim, não caberia um estepe “normal”, porque o tanque precisou ser elevado quando foi adaptada uma caixa de direção de Monza. E o adaptador, claro, fica preso à roda, sem chance de se perder!
As fotos a seguir falam por si
Onde Colocar o Estepe no Buggy
Os projetos de buggies, na sua origem, não se preocupavam com espaço para colocar um estepe. O Manx tinha apenas uma cavidade na carroceria, que serviria para atirar uma roda ali dentro. É o mesmo espaço que o Glaspac tinha, já que foi um clone do Manx. Na galeria a seguir, a primeira foto mostra como o Glaspac é original, a seguinte é da fábrica do Manx, mostrando o kit, exatamente igual ao Glaspac e, finalmente, a reforma que foi feita no Velho’73, depois do lift e que permitiu fazer um espaço para colocar o estepinho.
Outros locais comuns para se colocar o estepe no buggy. Embora os primeiros buggies não tivessem portamalas, os projetados logo a seguir tiveram seus portamalas, como o Kadron, o Emis, o Bugre e o BRM. Mas, mesmo assim, não eram grandes portamalas e o uso de estepes sempre foi complicado. Ou carregava alguma coisa ou o estepe… Aí, começaram a serem criados as novas possibilidades.
Na galeria a seguir, estepinho no portamalas, no bagageiro, na traseira do buggy (não é todo buggy que fica bem na foto, com um estepe na traseira!), sobre o capô, no Cheda Selva, que´é uma bela solução muito pouco utilizada.
Na segunda coluna da galeria, a surpreendente solução do Woody Sport, com o estepe por baixo do tanque. Em seguida, vemos o aprimoramento dos projetos de buggies, que acabaram resultando no aumento do portamalas dos buggies mais atuais, como no Cauype. Este buggy tem um projeto, que usa um tanque de combustível especial, com menor altura e um capô com um desenho que aumenta seu interior. Com estas soluções, há um portamalas bem maior, que proporciona espaço para levar a estepe e mais um monte de tralha.
Por último, uma solução bastante utilizada nos buggies do Paris-Dakar, a estepe em uma estrutura que liga o santoantônio ao bagageiro. Neste caso, há alguns problemas, pois as luzes estão meio encobertas. Mas a ideia é muito boa. Nos ralizeiros, é comum ver a prória chave de rodas servindo para fixar o estepe, com um parafuso soldado nela.
Atenção
Rodas de aço exigem, normalmente, parafusos diferentes das rodas de liga leve. Portanto, ao escolher usar roda de Brasília estreitada, ou similar, convém ter também os parafusos adequados no portamalas.
Pino auxiliar
Trocar pneus no meio de uma trilha, principalmente de veículos que não tenham um pino auxiliar ou parafusos presos ao cubo, como os fuscas (e buggies), é tarefa complicada. Acertar o furo para colocar o primeiro parafuso em situações extremas, pode ser facilitado com o uso de um pino guia. Este da foto foi feito por um torneiro e foi presenteado pelo Sérgio Araújo ao webmaster. O uso é simples. coloca-se o pino em um furo (o que ficar em cima é melhor) e ajusta-se a roda no lugar, colocando-se três parafusos. Aí, é só retirar o pino e colocar o quarto parafuso. Simples assim.
Outras coisas, além de Rodas Pneus Estepes…
Santo Antônio, Bancos, Capotas e outros Equipamentos e Acessórios de Buggies
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Preciso de 2 rodas de ferro usada , aro 15, para pneu maggion 9L15 Buggy
Boa tarde, li as matérias acima a respeito das rodas traseira aro 15 a minha é uma gauchinha de Bento Gonçalves, então as medidas para a minha jante aro 15 é o pneu (235x75x15). Gostei das opiniões para tirar a minha dúvida.
Obrigado
Bom dia pessoal, estou refazendo um bugre 1976, muitos anos parado, quase 15 anos. Logo terei de comprar tudo novo. Gostaria de informações sobre compra de motor, o mais indicado, caixa de direção,marcha, suspensão adequada, amortecedor es ..se alguém puder me ajudar… agradeceria imensamente…obrigada!.
Bom dia, Priscila. Em primeiro lugar, procure um profissional de mecânica que entenda de carros antigos. Provavelmente teu motor e outras peças podem ser recuperados com um bom trabalho. Motor novo não se encontra e motores recondicionados, sem saber o que tem dentro, não vale a pena. Um bom profissional pode fazer uma revisão em todos estes itens do teu próprio buggy. O fato dele estar parado não é a pior coisa do mundo mas, claro, tem que verificar tudo bem direitinho. Por isso, a indicação de um bom profissional é crucial para teu projeto.
Deve ter algum encontro de fuscas e derivados na tua cidade. Este povo conhece os profissionais que gostam e trabalham bem.
Boa sorte!
Estou tentando entrar nesse mundo dos Bugres. Eu tenho dúvida sobre rebaixar um bugre, na verdade em relação a valores e sobre a parte da fibra. Alguém teria um contato pra alguém bom de fibra no Rio?
Ola, Marcos,
Acho que seria melhor colocar esta demanda no forum pois o povo não vê muito os comentários nos posts mais antigos. De qualquer maneira, rebaixar é relativamente barato, pois a traseira é só regulagem de facão e a dianteira é só colocar as castanhas ou, como alguns fazem (eu não recomendo) retirando algumas folhas de mola.Sobre fibra, tem a própria Bugre no Rio (buggy é o carro, Bugre é a marca de um buggy).
Temos uma página para os “Mestres do Planeta”, mas não tem ninguém recomendado no Rio. Tem um clube de buggistas no Rio. Entra em contato com eles, que devem ter algum profissional que eles conheçam -> https://www.facebook.com/guanabarabuggies/
Grande abraço e segue passeando pelas páginas do Planeta. Vais achar alguma coisa interessante!
Beco, gostei muito, principalmente por ter a foto de meu “Febre Amarela” na matéria. Logo chega de SP as 2 rodas traseiras já montadas com pneus radiais pois sou “bugueiro” ou “buguista” (rsrs) de asfalto. Como o porta malas de meu BRM M8 é satisfatório, meu estepe é uma roda normal de fusca.