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Retoque na Pintura

Retoque na Pintura do Velho73

Retoque na Pintura após a Quarta Reforma

O Velho’73 passou por algumas reformas ao longo da vida. Na quarta, como não teve alteração na maioria da carroceria, a finalização foi apenas com um retoque na pintura.

Para mais detalhes da quarta reforma do Velho’73, clica na imagem a seguir.

O Texto de 2003

A finalização de uma reforma é sempre a parte mais delicada, pois é preciso dar o mesmo aspecto de novo ao carro. 

Nesta etapa, o cuidado com o material e preparação é sempre muito maior, usando-se somente produtos de qualidade. 

Por exemplo: a tinta utilizada deve ser de boa marca, as lixas, massas, etc., tudo da melhor qualidade possível, pois é aí que reside o maior segredo de uma boa finalização. 

Estes cuidados são ainda maiores no retoque na pintura, pois precisa ficar igual à pintura original. Afinal, todo o trabalho não pode ser perdido no finalzinho, não é mesmo?

Nestas fotos, observa-se a preparação para o retoque na pintura, com massa poliéster e fundo PU. 

A massa poliéster é bem mais cara que a tradicional, mas dispensa a utilização da massa cinza, de acabamento, por ter melhor plasticidade, melhor pega e também proporciona um acabamento de primeira. 

Com estes dois produtos, praticamente fica afastada a possibilidade de aparecimento de bolhas e “pés de galinha” na pintura, posteriormente.

Nota do Planeta (2023)

A pintura ainda está perfeita, sem pés de galinha e descamações. Atualmente, a massa poliéster é a mais usada, mas na época, era novidade e precisei convencer o Iran que era melhor que a tradicional. Depois deste retoque na pintura do Velho, ele nunca mais usou a comum!

O fundo PU é cuidadosamente lixado com lixa d´água 400 (Norton), com um pouquinho de sabão, para permitir um melhor deslizamento da lixa. Detalhe importante, a massa plástica não deve ser lixada com água, somente a seco.

O taco deve ser utilizado, para proporcionar uma superfície o mais lisa possível. Como esta pintura foi apenas retocada, é feita a proteção das áreas que não serão atingidas pela tinta. 

Após quatro demãos de tinta poliéster (branco mahler – GM), é aplicada mais quatro demãos de verniz PU. 

Finalmente, este verniz é lixado com lixa d´água 1200, polido com massas 1 e 2 e finalizado com liquido para polir da 3M, sem cera. 

Este detalhe é importante, pois não de deve aplicar cera em pinturas muito novas, para permitir a perfeita cura da mesma. Cera, somente em 30 ou 40 dias. Pinturas curadas em estufa podem ser enceradas logo, mas não é o caso.

O Resultado Final

Aí estão algumas fotos de 2003, depois de tudo montado no Velho, inclusive o cambão da BRM. O parachoque traseiro estava provisório enquanto decidia o que fazer com a descarga.

Ócio Produtivo

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Este post tem 4 comentários

  1. Luiz

    Salve Beco e time,

    você sabe dizer de qual veículo esses piscas frontais são provenientes? Me parece que são os mesmos utilizados nos primeiros Bugre I, certo?

    1. Beco

      Oi, Luiz, os piscas originais dos primeiros Glaspac são os do Karman Ghia. Depois, foram usados os de Jeep (grandes), mais baratos. Estes que estão no Velho são usados em motos custom, foram comprados em uma feira de evento de moto.

  2. Opa
    Ficou muito bom o teu velho 73.
    Eu gostaria de saber, onde eu encontro essa sinaleira traseira, ficou muito bom no teu velho 73, acredito que ficará muito bom também no meu MGK/83.

    1. Beco

      Oi! A base (refletor) desta sinaleira é a do Fusca “Fafá”. A lente eu comprei em uma loja de elétrica de carro. Atualmente, dá pra achar no mercado livre.
      Procura por lanterna evolution Fusca Fafá

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