Fusca & Cia – O Bugue Volta à Onda
Texto: Rafael P. Déa
Fotos: Guilherme Alaia e Saulo Mazzoni
A onda do bugue (forma aportuguesada de buggy) parece que está voltando e com toda força. Após muitos anos de ostracismo, o charmoso carrinho reconquista novos admiradores, sacode a areia e prova novamente toda a sua versatilidade. Inclusive no caótico trânsito de grandes centros urbanos, como prova a galera do “Sampa Bug”, um grupo de São Paulo que se reúne para andar em “carreata” pela cidade nos fins-de-semana.
Surgido em meados da década de sessenta, nos Estados Unidos, o projeto inovador criado por Bruce Meyers e batizado de Manx, em 1964, logo se tornaria popular em todo mundo e até no cinema. O curioso modelo montado sobre o chassi-plataforma encurtado do Fusca e utilizando a mesma mecânica refrigerada a ar, atendia às necessidades das pessoas que queriam “curtir” um veículo para “deslizar”, sem problemas pelas dunas de areia das praias desertas, garantindo bons momentos de diversão.
No Brasil, o início da história dessa mania aconteceu em 1968, em São Paulo, quando Donald Pacey e Gerry Cunningham, dois descendentes de ingleses apaixonados por automóveis e automobilismo, importaram uma carroceria dos Estados Unidos. Com a experiência que já tinham construindo carrocerias para carros de competição e peças industrias de plástico reforçadas com fibra de vidro, a dupla lançou do bugue Glaspac, nome da empresa que já atuava no setor.
Aquele que é definido como o primeiro bugue brasileiro utilizava a plataforma de um Fusca 1951 e seguia as mesmas linhas do modelo Manx II. Mas, na mesma época, surgia no Rio de Janeiro uma versão mais “abrasileirada” batizada de Bugre, que seguia, entretanto, a mesma receita básica da Glaspac.
Esta matéria, “O Bugue Volta à Onda”, foi enviada pelo Júlio Gimenez, do Sampa Buggy (grafado Sampa Bug na matéria), mostrando um dos passeios do pessoal pelo centro da Metrópole.
Além das imagens da revista, o Planeta fez a transcrição da matéria “O Bugue Volta à Onda”, para permitir a leitura até em celulares, que são mais de 70% dos usuários do site.
O termo “bugue” é como está no texto da matéria, não é o que o Planeta Buggy gosta de usar, claro, mas nunca mudaria um texto de terceiros.
A revista Fusca & Cia era uma produção da Editora Online. Eles ainda tem algumas edições para vender no site deles em https://editoraonline.com.br/veiculos. Talvez encontre a revista que tem a matéria O Bugue Volta à Onda.
O Buggy na Imprensa Brasileira
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