O Globo - Rio - Setembro de 2016
Fábrica de Bugre é um oásis para fãs do automóvel
O Globo – Rio
RIO BONITO — A carroceria de um pequeno Buggy, no alto de uma parede, desperta a curiosidade dos mais atentos que passam pela rodovia RJ 124, a Via Lagos. Na altura de Rio Bonito, sentido Rio de Janeiro, funciona a fábrica Bugre, pioneira na montagem desse modelo de veículo a partir de projetos próprios. O espaço, aberto à visitação, está ali há mais de 11 anos, mas todos os dias o lugar ganha visitantes de primeira viagem.
É o dono da marca, Paulo Cavalcante, que na maioria das vezes recebe os curiosos. Com simpatia e paciência, ele apresenta o local, explica todo o processo de montagem do veículo, produzido artesanalmente em fibra de vidro, e mostra as áreas destinadas a cada procedimento, como a serralheria, o lugar de pintura e laminação e o espaço destinado aos chassis. A fábrica funciona em um galpão de mais de três mil metros quadrados, onde trabalham 14 funcionários. Por mês, saem de lá de seis a oito carros por encomenda. Como têm como principais características a ausência de corrosão e o baixo consumo de combustível, a maioria deles é comprada por clientes que têm residências na Região dos Lagos.
— A maioria vai direto para a casa de praia em Búzios e Cabo Frio. Esse foi o maior motivo pelo qual saímos de Bonsucesso e nos instalamos aqui. Todo dia escuto das pessoas: “Passo sempre por aqui, mas nunca parei para entrar”. Fazemos um trabalho altamente artesanal — conta Cavalcante.
Foi seu pai, Francisco Cavalcante, quem fundou a empresa há 46 anos. O auge da marca ocorreu no início dos anos 1980, quando eram produzidos 60 carros por mês. Desde então, os modelos foram se modernizando, mesmo com a queda das vendas. A versão mais atual 2016/2017, por exemplo, custa R$ 32.500 e conta com carroceria monobloco, chassi independente em longarinas, motorização Volkswagen MI 1.6l e bancos mais confortáveis. Há também uma versão mais alta, que custa R$ 34.300.
É possível, ainda, transformar um Volkswagen antigo, como um Fusca ou uma Brasília, por R$ 17.150, já que as especificações da carroceria e o chassi podem ser reaproveitadas. Calvalcante reforça, entretanto, que apesar de parecer um brinquedo, seus Bugres são automóveis como quaisquer outros e, para dirigi-los, é preciso ter habilitação.
Comentário do Planeta
Sem dúvida alguma, a Bugre é uma das maiores fábricas de buggies que já existiu no Brasil. O Globo do Rio faz esta constatação e mostra que a fábrica está aberta à visitação.
Então, se estiver por perto, não deixa de visitar este ícone do buggismo brasileiro, como convida esta matéria de O Globo.
O Buggy na Imprensa
O Planeta Buggy tem coletado algumas matérias que saíram na imprensa brasileira e internacional sobre buggies, além dessa de O Globo do Rio de Janeiro.
Todas foram colocadas em uma página mestre, onde tem links para todas as matérias.
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